Francis Fukuyama

Francis Fukuyama

Cientista político

Fukuyama é uma das importantes figuras do conservadorismo no mundo. Graduado em clássicos pela Universidade de Cornell, cursou pós-graduação em literatura comparada em Yale e finalizou seus estudos na Universidade de Harvard, mudando sua área de pesquisa para as ciências políticas. Foi figura-chave e um dos ideólogos do governo de Ronald Reagan e impulsionou o surgimento do neoconservadorismo, movimento com o qual rompeu posteriormente.

Em 1992, ganhou destaque mundial ao publicar O fim da história e o último homem, livro que se tornou best-seller e foi traduzido para mais de 20 idiomas, no qual defende que, um século depois da emergência e do declínio dos regimes fascistas e comunistas, o mundo sinalizou a vitória do liberalismo ocidental. Em As origens da ordem política – Dos tempos pré-humanos até a Revolução Francesa, livro de 2011, tenta explicar como os homens evoluíram das tribos à complexa política atual. Seu trabalho mais recente é The origins of political order – From the Industrial Revolution to the globalization of democracy, ainda sem publicação no Brasil e segundo volume de sua obra sobre o pensamento político, no qual trata das disfunções da política contemporânea nos Estados Unidos e os efeitos da corrupção, refletindo sobre o futuro da democracia.

Atualmente, é professor de ciências políticas na Universidade de Stanford, onde dirige os projetos The Governance Project e Leadership Academy for Development, do qual foi criador. Também é presidente do conselho editorial e colunista do The American Interest, veículo de comunicação independente que busca analisar a América contemporânea. Fez parte da equipe de planejamento político do Departamento de Estado dos Estados Unidos, e foi membro do Conselho de Bioética norte-americano.

Francis Fukuyama defende que a evolução política da humanidade foi concluída com a morte do comunismo e a vitória da democracia liberal como modelo de governo. É membro do Fórum Internacional para Estudos Democráticos, da Academia Mundial de Arte e Ciência e da Associação Norte-americana de Ciência Política, além de possuir títulos de doutor honoris causa em diferentes universidades.

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