Postado em mar. de 2018
Arte | Literatura | Cultura
Contra o didatismo na literatura
Escritor português defende a capacidade da literatura de tirar o leitor da zona de conforto, causando estranhamento e até mesmo incômodo.
Questionar, criticar, incomodar, perturbar. Estes são verbos dignos de bons livros, segundo o escritor Valter Hugo Mãe. Para ele, a boa literatura instiga tanto, que pode fazer o leitor até mesmo se irritar com a obra ou com o autor, mas porque tem a capacidade de destruir as zonas de conforto: “a literatura só é arte se atinge esse patamar. Se for uma coisa tão suavezinha, que não nos retira do nosso conforto, eventualmente não é uma obra de arte, é só um relato.”
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Valter Hugo Mãe é um dos escritores portugueses mais reconhecidos da atualidade, destacando-se por seu carisma e ecletismo. Em 2007, conquistou o Prêmio Literário José Saramago por seu segundo romance, “o remorso de baltazar serapião”. Foi também editor de autores brasileiros como Manoel de Barros, Ferreira Gullar e Caetano Veloso. Conferencista do Fronteiras do Pensamento em 2015 e 2016.
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Fronteiras do Pensamento | Edição Karina Roman | Finalização Marcelo Allgayer | Tradução Marina Waquil e Francesco Settineri
Valter Hugo Mãe
Escritor