Postado em out. de 2024

Internet e Redes Sociais

O capitalismo dos afetos e a solidão na era digital

A psicanalista fala sobre como os afetos se tornaram mercadorias na era digital. Ao mesmo tempo, essa dinâmica gera solidão e depressão, com as pessoas buscando afeto em interações digitais.


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Maria Homem discute como somos afetados por outros através de pessoas, imagens e informações que moldam nossos sentimentos de forma subconsciente. Ela destaca a crescente polarização e agressividade, impulsionadas pelo anonimato e pela simplificação do pensamento.

Em redes sociais, as emoções viraram mercadoria, com likes e seguidores medindo o amor e a admiração, criando o que ela chama de "capitalismo dos afetos". Isso resulta em uma solidão crescente, onde as conexões digitais, muitas vezes com máquinas ou algoritmos, aumentam o sentimento de vazio, como ilustrado no filme Her.

Psicanalista clínica, Maria Homem é uma das intelectuais públicas mais lidas e vistas do País, autora de Coisa de menina e Lupa da alma. Escreve para o jornal Folha de S. Paulo e acumula mais de 200 mil seguidores no seu canal do YouTube, que já possui quase 9 milhões de visualizações.

Psicóloga e doutora em letras pela USP, é mestre em psicanálise e estética pela Universidade de Paris VIII e pesquisadora do Núcleo Diversitas (FFLCH-USP). É professora da FAAP, do Museu da Imagem e do Som, da Casa do Saber, e foi professora visitante da PUC-SP.

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Maria Homem

Maria Homem

Psicanalista

Psicanalista e escritora, uma das intelectuais mais influentes do País.
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