Andrew Solomon

Andrew Solomon

Escritor

O trabalho de Andrew Solomon está focado num dos temas mais relevantes da atualidade: a saúde mental. Partindo de sua própria vivência, o escritor, que também é ativista pelos direitos da população LGBTQIA+, produziu importantes obras sobre parentalidade, depressão e suicídio.

Em 2000, lançou O demônio do meio-dia, livro que se tornou uma referência sobre o tema depressão. Unindo seu próprio relato sobre a doença com depoimentos de pacientes e opiniões de especialistas, Solomon desconstrói mitos e aborda questões morais e éticas e medicações, além de descrever tratamentos alternativos e o impacto na vida das pessoas. O livro foi finalista do Prêmio Pulitzer e venceu o National Book Award, sendo considerado um dos cem livros mais importantes da última década pelo jornal The Times.

Também é autor de Um crime da solidão, Lugares distantes e Longe da árvore, ensaio sobre relações e identidade em famílias com filhos portadores de deficiências físicas, mentais e sociais. O próprio autor foi diagnosticado com dislexia. Andrew Solomon tenta compreender a mente humana e analisar como podemos viver de forma mais saudável e com mais igualdade e cultura.

Além de sua produção literária, atua como professor de psicologia clínica no Columbia University Medical Center e é presidente do PEN American Center. Filantropo, é um administrador do Metropolitan Museum, do Conselho de Bibliotecas da Biblioteca Pública de Nova York e da corporação Yaddo. Filho mais velho de Carolyn Bower Solomon e Howard Solomon, ex-presidente da Forest Laboratories e fundador da Hildred Capital Partners, Solomon escreveu um artigo para a revista The New Yorker sobre o suicídio planejado de sua mãe, ocorrido em 1991 ao final de uma longa batalha contra o câncer. A subsequente depressão do escritor, tratada com medicamentos e psicoterapia, inspirou seu pai a garantir a aprovação da FDA para comercializar novas substâncias nos Estados Unidos.

 

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