Nicola Blackwood

Poucas mulheres no mundo ocupam um lugar de tamanha influência na área de saúde pública como Nicola Blackwood. Filha de um cardiologista britânico com uma enfermeira africâner, ela acompanhou a evolução do NHS (United Kingdom National Health Service) e exerceu os principais cargos de decisão, gestão e estratégia na área da saúde, na Inglaterra, nos últimos anos.

Primeira parlamentar eleita por Oxford, Nicola foi escolhida pelos seus pares para presidir o Comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Comuns, órgão responsável por garantir que a política e a tomada de decisões do governo sejam baseadas em evidências científicas.

Em 2019, foi nomeada ministra da Inovação no Departamento de Saúde e Assistência Social sob a gestão de dois primeiros-ministros britânicos, responsável pela pesquisa do NHS; precificação e regulamentação de medicamentos; tecnologia e segurança cibernética; diplomacia e segurança global da saúde.

Atualmente, Nicola é presidente da Genomics England, estatal britânica criada para executar o Projeto 100 mil Genomas, que visa sequenciar os genes de pacientes do NHS com doenças raras e suas famílias, assim como pacientes com câncer.

Ela também faz parte do board da Oxford University Innovation, consultoria de transferência de tecnologia idealizada para gerenciar a pesquisa e o desenvolvimento de spin-offs das universidades.

Como se não bastasse, também é curadora do Alan Turing Institute, instituto nacional de ciência de dados e inteligência artificial, e membro do Comitê Consultivo de Especialistas em Política Científica da Royal Society.

Essa jovem liderança foi responsável pela supervisão de dois grandes programas de transformação dos Serviços de Saúde Mental e nos Sistemas de Segurança Cibernética e Digital do NHS, com o financiamento de projetos como o Fundo Fleming, para melhorar o diagnóstico e a vigilância de AMR (sigla para bactérias de alta resistência) em vários países.

Como membro da Comissão de Direitos Humanos do Partido Conservador, fundou a campanha nacional contra a exploração sexual infantil, Childhood Lost, em resposta a um terrível caso de abuso infantil em Oxford, garantindo o apoio das principais ONGs na defesa das crianças e alterando a legislação de proteção infantil para permitir que a polícia atue de forma efetiva junto às vítimas de abuso sexual.

Em janeiro de 2019, tornou-se Baroness Blackwood de North Oxford, atuando atualmente como membro da House of Lords do Parlamento Britânico.

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