Mary Robinson

Robinson é líder internacional na área da sustentabilidade. Formada em Direito pela Faculdade College em Dublin, atuou nas causas das mulheres e das pessoas marginalizadas. Reconhecida agente de transformação social, foi senadora durante duas décadas e, em 1990, tornou-se a primeira mulher a ser eleita presidente da Irlanda, cargo do qual renunciou dois meses antes do final do mandato, em 1997, para assumir o posto de Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Em sua atuação na ONU, priorizou a integração dos direitos humanos em todas as atividades da organização, visitando países como Ruanda, África do Sul, Camboja e China, onde assinou com o governo chinês um acordo para melhorar os direitos humanos no país. Também atuou no Conflito do Kosovo. Em 2001, foi presidente da Conferência Mundial Contra o Racismo, realizada pela Unesco na África do Sul. Após algumas controvérsias e pressões políticas, em 2002, abandonou o cargo na ONU e criou o Realizing Rights, instituição pela busca de alianças para promover direitos humanos, igualdade de gênero e soluções para os desafios globais, e que teve o término da sua atuação no ano de 2010.

De volta à Irlanda, criou a The Mary Robinson Foundation – Climate Justice, a qual promove justiça para pessoas em situação de risco e prejudicadas por problemas gerados a partir de mudanças climáticas. Atualmente, é Enviada Especial das Nações Unidas para Mudanças Climáticas e chanceler da Universidade de Dublin.

Mary Robinson integra o The Elders, grupo fundado por Nelson Mandela, e que reúne grandes líderes globais que trabalham em conjunto pela paz e pelos Direitos Humanos; e o Clube de Madri, organização independente composta por ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de 59 países. Suas contribuições foram agraciadas com várias condecorações, entre elas a Medalha Presidencial da Liberdade, concedida por Barack Obama em 2009, e o Prêmio Embaixador da Consciência, dado pela Anistia Internacional em 2004.