Jovens discutem a questão das cidades na última aula do Fronteiras Educação 2015

Postado em nov. de 2015

Educação | Cidades Inteligentes

Jovens discutem a questão das cidades na última aula do Fronteiras Educação 2015

Alunos da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul refletiram sobre “Cidades para pessoas”, tema desta que foi a quarta e última grande aula do projeto este ano.


Compartilhe:


Viver em uma cidade grande é se deparar com vários problemas ambientais: poluição, engarrafamentos, falta de saneamento básico, entre outros. Mas, ao morarmos em uma cidade grande, também precisamos estar atentos a outros tipos de desafios que estão relacionados à nossa convivência e à interação entre as pessoas: falta de tolerância, violência, falta de diálogo e distâncias sociais.

Estas questões foram debatidas pelos jovens presentes no Fronteiras Educação desta terça-feira (24), no Salão de Atos da UFRGS. Os alunos da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul refletiram sobre Cidades para pessoas, tema desta que foi a quarta e última grande aula do projeto este ano.

Atualmente, 80% dos brasileiros vivem em grandes cidades em busca de empregos e boas condições de vida. A cidade é a melhor forma encontrada pelo homem para potencializar suas capacidades e realizar plenamente nossa tendência à vida em sociedade.

Os problemas existem e são reais. Mas, viver juntos, em um mesmo lugar, nos permite explorar ao máximo nossas qualidades e fomentar nossa criatividade para pensar em novas possibilidades e soluções para a vida nos grandes centros urbanos. O que podemos fazer para tornar a nossa cidade uma cidade para pessoas?

Os alunos conheceram o pensamento e as ações de nomes como Geoffrey West, Enrique Peñalosa, Richard Sennett,e, claro, Janette Sadik-Khan, a urbanista norte-americana que esteve no Fronteiras do Pensamento na noite de segunda-feira (23). Na pauta, questões como a história das cidades, planejamento urbano, inovação, exemplos de projetos bem-sucedidos pelo mundo e a capacidade das pessoas fazerem estes projetos acontecerem em suas próprias cidades: de hortas comunitárias a bibliotecas móveis, passando por mutirões de limpeza, os jovens aprenderam sobre a importância de tirar os planos da gaveta e agir em direção à cidade que querem viver.

Assim, o Fronteiras Educação finalizou sua sexta edição anual, apresentada pelo escritor Fabrício Carpinejar, com os professores Joana Bosak, historiadora e consultora pedagógica do projeto, e Marcelo Quinan, sócio-fundador da No One e professor da Perestroika.

No fascículo especial (foto abaixo), os jovens liam a conclusão de uma manhã de muita motivação para se tornarem agentes de transformação: “Devemos pensar no que podemos fazer para melhorar a nossa cidade. Trocar informações com amigos e vizinhos, pensar em nossas atitudes e colocar em prática iniciativas que resultem em melhorias concretas. Ou seja: criar e apoiar projetos do tipo bottom-up. Propor ações “de baixo para cima" – trabalhando em grupo em prol do lugar onde vivemos – é uma tarefa constante e que cabe a todos nós. Da mesma forma, devemos entender que vivemos em uma coletividade e que nossos atos negativos prejudicam a todos, enquanto aqueles de caráter positivo geram benefícios para todas as pessoas que moram na cidade. Então, está esperando o que para pôr as mãos à obra?"

Agradecemos a participação de todas as escolas.
Saiba mais sobre o projeto Fronteiras Educação

Compartilhe: