Mayana Zatz acredita que investimento em ciência básica e ensino público são fundamentais para a construção de um país

Postado em ago. de 2022

Ciência | Medicina | Neurociência

Mayana Zatz acredita que investimento em ciência básica e ensino público são fundamentais para a construção de um país

Catedrática da USP, a geneticista brasileira, nascida em Israel, é uma das conferencistas da Temporada 2022.


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Nascida em Israel há 75 anos, a bióloga molecular e geneticista Mayana Zatz é uma das estrelas da ciência brasileira no mundo. É assim que o jornalista Alessandre Giannini começa a matéria que assina no site da Revista Veja, em que entrevista uma das conferencistas da Temporada 2022. A matéria completa pode ser lida aqui! No texto, ela adianta parte da reflexão que traz ao Fronteiras do Pensamento e compartilha suas ideias sobre educação e ciência no Brasil. 

O futuro da medicina e dilemas éticos é a discussão trazida pela israelense, de 75 anos, naturalizada brasileira, para a Temporada 2022 do Fronteiras do Pensamento, que tem como tema principal Tecnologias para a vida. A conferência de Mayzana é uma das 12 e já está disponível na plataforma on-line para assinantes. 

 Mayana Zatz é coordenadora-geral do Genoma USP, maior centro de estudos de doenças genéticas da América Latina. Ela está à frente do projeto 80mais, o primeiro banco genômico de idosos da América Latina, já mapeou dois milhões de variantes genéticas inéditas, resultando no livro O legado dos genes: o que a ciência pode nos ensinar sobre o envelhecimento.

A geneticista é reconhecida internacionalmente por suas pesquisas com células-tronco e foi agraciada com o Prêmio L’Oréal-UNESCO para mulheres em ciência. Pioneira nas pesquisas sobre doenças neuromusculares, fundou a Associação Brasileira de Distrofia Muscular e foi voz ativa na aprovação da Lei de Biossegurança, que autorizou as pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. É bióloga molecular e pós-doutora em genética pela UCLA, Estados Unidos, com mestrado e doutorado pela USP, na qual lecionou por quatro décadas e onde atua como pesquisadora do Instituto de Biociências. Foi premiada com a grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, o LÓreal-Unesco e o TWAS da Academia Mundial de Ciências.

 

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